Jornal Nova Geração

25 anos e centenas de projetos depois…

Em janeiro de 1996, Estrela ganhava dois novos arquitetos. Cristiano Vilanova Horn e Anerose Thomas Horn concluíram, naquele ano, a graduação em Arquitetura e Urbanismo na Unisinos. Inicialmente, cada um tinha um escritório e Cristiano também atuava na Prefeitura de Estrela. Em 1997, o casal montou a Ativa Arquitetos (foto). “Porém, quando fomos registrar, verificamos que havia um escritório de engenharia em SP, com o nome Ativa, então alteramos para Thomas Horn Arquitetura e Planejamento com nossos nomes, o que ficou muito melhor, mais sólido”, recorda Cristiano.

Desde então, o escritório já atuou em centenas de projetos que ultrapassam as fronteiras de Estrela e do Estado. A Thomas Horn já projetou obras de São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Bahia e, atualmente, possui vários trabalhos em Minas Gerais, para a Cooperativa Sicredi. “Aqui no RS foram centenas de projetos, acho que em 60 cidades. São milhares de metros quadrados construídos, casas, prédios, industriais, sedes administrativas, prédios públicos, escolas, creches, postos de saúde, parques, praças, loteamentos, planos diretores, estudos urbanísticos, arquitetura de interiores, estandes e outros. Acho que só faltou um aeroporto”, brinca Cristiano.

Equipe

Além de Cristiano e Anerose, atuam no escritório os arquitetos Rodrigo Arenhart Fell (1º e/d) e Lucas Villa (1º d/e). “Já estão com a gente há 19 anos, grandes profissionais formados em 2007, competentes, criativos, proativos e sobre tudo amigos e irmãos”, destaca o casal. Também trabalha no local a acadêmica de Arquitetura Daniela Mallmann e a filha Sara Thomas Horn. Os projetos têm ainda a colaboração de vários colegas profissionais, como engenheiros civis e eletricistas.

Mudanças na arquitetura

Horn destaca que nestes 25 anos de atuação o que mais mudou foi a forma de apresentar os projetos. “Antes eram projetos e desenhos à mão (nanquim), perspectivas coloridas, maquetes físicas, dá pra afirmar que era até mais romântico, os escritórios tinham mesas de desenho, com luminárias. Hoje é ‘tudo no computador’ e os escritórios de arquitetura são mais parecidos com os de outras profissões”, comenta.
Ele enfatiza que atualmente, como em todas as profissões, a burocracia afeta negativamente o trabalho. “Perdemos muito tempo precioso, que poderia ser dedicado ao desenvolvimento do projeto e da obra. Atuar na área está muito mais difícil que há 25 anos. Você tem horas para terminar os projetos e leva meses até aprovar em todos os órgãos necessários e, infelizmente, não há nenhum movimento contrário a isso.”
Além disso, quanto ao gosto dos clientes, Horn destaca que os ambientes integrados se tornaram unanimidade. “Uma arquitetura para as pessoas ficarem juntas. As casas “sem telhado”, que eram muito construídas no estilo “moderno” dos anos 60 e 70, hoje são preferência de quem constrói. Adoramos o estilo, tanto que projetamos a nossa em 2001, mas adoramos as casas com telhado também (e fizemos muitas, com sótão, aproveitando o interior da cobertura)”, conta.

Para o futuro…

Para os anos que virão, de ainda mais experiências, Horn destaca: “esperoamos projetar muito, com a mesma energia e dedicação de 25 anos atrás, mas com muito mais experiência, segurança e renovação. É uma profissão incrível e quando tu trabalha com emoção, amando o que tu faz, é algo fantástico.”
O casal aproveita para agradecer. “Aos clientes que nos confiaram seus sonhos e objetivos, desde a casinha mais simples até a sede administrativa com milhares de metros quadrados. Aos colaboradores de todos os tempos no escritório (desenhistas, arquitetos, engenheiros e topógrafos) que nos ajudaram a fazer o melhor sempre. Aos fornecedores, pedreiros, encanadores, eletricistas, pintores, amigos que nos ajudam na batalha que é uma obra.”

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