Iniciamos um novo ano, 2023, cheios de expectativas. Como os demais anos, inicia-se com as férias, ocasionando um corre-corre na busca por viagens, descanso, busca por locais como litoral ou áreas de lazer.
Nada diferente, ano após ano. A diferença deste início de ano é que tivemos novos governantes em nível de estados e federal tomando posse, e o primeiro livres da tão temida pandemia vivida.
Isso tudo resulta em busca de mais liberdade por todos que têm a oportunidade das sonhadas férias.
Mas neste contexto todo, a economia não para, não tira férias. Podemos dizer, ela migra. Sim, afinal os viajantes levam suas economias a outras cidades, outros centros, outros locais que servem de descanso no período.
Consideramos economia como sendo a ciência humana que visa administrar a alocação eficiente de recursos escassos necessários à sobrevivência do homem por meio da produção, distribuição e o consumo de bens e serviços. Seu foco está em compreender como ocorrem as relações entre os indivíduos e as organizações na sociedade do ponto de vista da produção, da troca e do consumo de mercadorias, de serviços e de bens em geral. Neste sentido, nas férias, a distribuição dos recursos ocorre de forma aleatória, não se concentrando num segmento.
Enquanto uns desligam-se do que acontece no mundo real, a economia vai movimentando-se, gerando novos incentivos.
Remetemos nosso pensamento à possibilidade de estarmos estimulando novos empreendedores, trazendo benefícios para um futuro a médio e longo prazo, já que não é muito difícil que um desses empresários se torne um fornecedor de produtos ou serviços.
Para Keynes (1978), em uma formulação original, a demanda efetiva está nos termos da proposição de que a oferta cria sua própria demanda, devendo substituir pela proposição de que o gasto cria o seu próprio rendimento, isto é, um rendimento suficiente apenas para atender o gasto.
Com isso, entendemos que a produção agregada compensa o gasto agregado. Assim, descrevemos o que o autor Taira (2014) considera, quando cita que o empreendedor, por seu impulso e sua energia constante para os negócios, tem “faro” para perceber as oportunidades, e, para isso, ele deve estar atento ao contexto em que está inserido, seja para observar as tendências de mercado ou os problemas, pois estes dão sinal de novo empreendimento.
A economia é uma atividade política e cultural presente em todos os aspectos da sociedade. Dessa interação entre tais agentes tem-se o mercado.
Associe férias à evolução da economia, veja oportunidades nos períodos que por vezes são considerados serenos.
Boa leitura, boas férias e um excelente ano!
