Jornal Nova Geração

ESTRELA

Cafezinho com NG

O Jornal NG publica nesta semana mais um Cafezinho com o NG. Neste espaço, empresários, políticos, lideranças e representantes de comunidades da área de cobertura do semanário destacam experiências e ações nos seus respectivos setores e em benefício de suas cidades. Nesta edição, Almir Pereira, Papai Noel oficial de Estrela há quase 40 anos, fala sobre a importância deste personagem e suas maiores lembranças.

ENTREVISTA

Jornal NG – Como se tornou Papai Noel?

Almir Pereira – Esta transição ocorreu há 37 anos. Eu trabalhava na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Estrela e a diretora na época queria trazer uma alegria diferente às crianças. Ela comprou uma roupa para mim, de brincadeira, e como eu sempre gostei de criança, me transformei no que sou hoje no momento em que vesti. Como os pequenos gostaram bastante, ela me incentivou a fazer esse trabalho em outros lugares, porque eu tinha vocação. Eu fui o primeiro Papai Noel do município. Antes da criação da Chegada Oficial do Papai, pelo Bitti Itamar Horn, cerca de 6 mil crianças se reuniam no estádio do Estrela FC. Lá elas ganhavam um pacotinho com doces, refrigerante e sorvete. Vendo a felicidade das crianças, eu comecei a me aprimorar mais, investir na caracterização. Com muito orgulho, eu me tornei o Papai Noel oficial de Estrela.

Jornal NG – Como você enxerga a importância desse personagem para sua vida?

Almir Pereira – Eu me sinto uma criança feliz que recebe todos os dias um presente. Além de eu ser o Papai Noel, eu levo mensagens para as pessoas, nunca esquecendo que o Natal é o nascimento do menino Jesus. As mensagens que eu carrego são sobre paz, amor e carinho. Para mim é muito mais que vestir a roupa, eu sinto o personagem em mim. Eu já acompanhei as quatro gerações de algumas famílias. É muito bom encontrar pessoas que me reconhecem, pessoas que eu peguei no colo. Todas as noites eu agradeço por ter essa alegria na minha vida. É um sonho que eu tinha e foi realizado. Eu vou continuar fazendo isso até onde eu aguentar. Mas eu ainda tenho dois sonhos a realizar, descer de trenó do topo da igreja e que meu neto siga meus passos.

Jornal NG – Em quais municípios atua?

Almir Pereira – Além de ser o Papai Noel oficial de Estrela, onde já atuei em todos os bairros e distritos, levei o personagem a Lajeado, Teutônia, Muçum e até para empresas privadas. Minha primeira vez em Muçum foi emocionante. Fui em uma creche carente que nunca havia recebido a visita do Papai Noel. Brinquei muito com eles e levei muitos doces.

Jornal NG – Tem alguma história que marcou sua trajetória?

Almir Pereira – Tenho várias, mas a que mais me marcou foi a primeira vez que me vesti de Papai Noel para as crianças da APAE, porque foi ali que tudo começou e eu me senti o bom velhinho pela primeira vez. Tenho outra história, que ocorreu no Distrito de Delfina. A minha chegada ia ser a cavalo e me falaram que ele era manso. Quando eu subi no cavalo, fomos dar uma volta para ele se acostumar. Quando eu montei nele, ele disparou e não parou mais. Deu umas 10 voltas no campo e todos atrás querendo segurar ele enquanto eu estava agarrado no pescoço do bicho. Com certeza foi a entrada mais engraçada que aconteceu.

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