Jornal Nova Geração

ENTREVISTA

Cafezinho com NG | Carla Renner

A diretora da Emef Pedro Jorge Schmidt fala sobre os desafios de estar à frente da equipe diretiva e o futuro da escola localizada na Delfina

Carla iniciou sua trajetória na educação em 2006 (Foto: Arquivo Pessoal)

Como é sua trajetória na área da educação?
Carla Renner – Iniciei a trajetória como professora concursada em Estrela em março de 2006. Minha primeira experiência foi com a Educação Infantil, na Emei Raio de Sol, onde trabalhei por 3 anos. Na escola pude passar por todas as etapas da Educação Infantil. Em 2009 fui convidada para assumir a direção da Emei São João. Fiquei surpresa, pois não fazia muito tempo que havia ingressado no município. Aceitei o convite, pois me disseram que estava sendo convidada por desempenhar um bom trabalho em sala de aula e fiquei lá por 3 anos. Posteriormente, atuei por 4 anos como diretora da Emei Casa da Criança Estrelense. Após este período como diretora, trabalhei com a equipe da Smed, na Coordenação das Escolas de Educação Infantil, com o objetivo de potencializar a capacidade intelectual, cognitiva e social das crianças. E em 2021, fui convidada para estar como diretora da Emef Pedro Jorge Schmidt.

Quais os principais desafios em ocupar este cargo?
Carla Renner – Estar sempre pronta e aberta para as novas oportunidades. Muitas vezes não conseguimos realizar as atividades que estão programadas para um determinado dia, como fazem as empresas, pois como estamos envolvidos com recursos humanos, temos que manter um ambiente saudável para todos alunos, professores e funcionários, para que eles se desenvolvam de forma positiva. Por isso a importância de estarmos atentos ao novo. Desta forma podemos aproveitar as oportunidades que acrescentem no ambiente escolar.

Quais são os projetos desenvolvidos na Emef?
Carla Renner – Temos projetos que vieram até a escola e isso é muito positivo. Todas as propostas que chegam até nós e que podemos desenvolver com os alunos, estamos prontos para receber. No ano passado recebemos um biodigestor, a empresa fica nas proximidades da escola, devido a isso, resolveram tornar-se parceiros. Uma pequena demonstração do que é realizado na empresa e além de incentivar o consumo consciente, a empresa também participa da comunidade. E quantos mais parceiros vierem, podemos desenvolver projetos e aumentar essa participação.

Quais os planos para a escola?
Carla Renner – Neste momento temos a construção do laboratório. O biodigestor que nos foi doado, trouxe um “problema”, não sabíamos o que fazer com o gás produzido, por este motivo, foi projetado esse novo espaço, que seriam duas salas de aula. Com o objetivo de promover o consumo consciente, canalizamos o gás. Possuímos outras empresas parceiras, que vêm até a escola conversar com os alunos. Acolhemos e adaptamos as demandas. Hoje na escola, estão matriculados 285 alunos e também buscamos formas de manter todos bem acomodados, sempre em parceria com a Smed.

O que significa ser educadora?
Carla Renner – Desde pequena eu quis ser professora, porém não fui de imediato para a área da educação. Eu comecei a trabalhar em autoescola, como instrutora. Quando ministrei a parte teórica, tive certeza que a minha profissão era a docência. Foi neste momento que decidi fazer o concurso. Hoje, sou realizada profissionalmente. Fico feliz de chegar na escola e ver a movimentação dos alunos. Esqueço os problemas, porque é uma energia muito positiva. É tudo uma troca, porque assim como ensinamos, aprendemos. A história de que o professor é o detentor do saber, não existe mais. O desacomodar, incomoda e faz a gente aprender.

O Cafezinho com o NG é publicado toda semana no Jornal Nova Geração. Neste espaço, empresários, políticos, lideranças e representantes de comunidades da área de cobertura do semanário destacam experiências e ações nos seus respectivos setores e em benefício de suas cidades.
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