Jornal Nova Geração

BOM RETIRO DO SUL

Cenário de incerteza domina campanha à majoritária

Há um mês das convenções, o governo de Edmilson Busatto formou uma base ampla, com diferentes correntes. Desafio é manter a coalizão e evitar dissidência

A corrida eleitoral se apresenta complexa e incerta ao governo de Bom Retiro do Sul. Falta um mês para a definição dos nomes e as reuniões entre os partidos e filiados ainda estão em curso.

Muito disso se deve ao estilo do governo de Edmilson Busatto. Voltado à coalização, a base atual é grande e diversa. Tem o MDB como partido base da situação, também o Republicanos, o PSB, o PT e o PDT. O desafio deste núcleo é tentar manter as siglas unidas.

Pelo menos três nomes são estudados para serem cabeça de chapa do MDB. O atual chefe de gabinete, Rodrigo Rodrigues, o filiado ligado ao cartório do município, Juremir Fontana e o vereador Silvio Portz.

Com isso, o vice ainda é incerto. Poderia sair de qualquer legenda integrante do governo. No entanto, na noite dessa terça-feira, o PT lançou o secretário de Administração e Planejamento, Carlos Henrique Dullius, como pré-candidato a prefeito.

O outro expoente da política nacional, o Partido Liberal (ex-sigla do prefeito Busatto), também pode apresentar um nome à majoritária.

PSB quer majoritária

Integrante do governo e com três vereadores no Legislativo, há interesse em continuar na coligação, desde que seja com o nome principal para o Executivo. Neste sentido, o ex-prefeito, Celso Pazuch, ganha força para ser o cabeça de chave.

Com isso, o MDB iria para a posição de vice. Algo que não é descartado nem mesmo pela executiva do partido do prefeito. O que se tem de certeza, é a continuidade com o Republicanos, pela ligação do vice-prefeito, Éder Cicceri com o PSB (ele fez parte da nominata).

Caso o MDB não aceite ir para vice, se desenha uma dissidência entre aliados.

Resposta do União Brasil

O partido formado há pouco mais de um ano no município busca se consolidar e adicionar filiados. Entre os nomes, foi apresentado como pré-candidato a prefeito o ex-secretário do governo de Eduardo Leite, Mauro Hauschild. Também existem conversas para que o União Brasil faça parte da coligação com o MDB.

Dúvidas sobre a oposição

Dos contrários ao governo, em especial no Legislativo, não existe articulação no momento com pré-candidatura à majoritária. O próprio vereador Diogo Antoniolli (PTB), descarta concorrer a prefeito e ainda analisa se permanece como nome para a câmara.

Nos bastidores, ainda corre a suspeita de entrada no pleito dos ex-prefeitos Pedro Aelton Wermann e Paulo André Eidelwein (PP).

Hoje começa a janela partidária e vereadores que estão na oposição podem reforçar o PL.

CENÁRIO INCERTO

Faltando um mês para as definições dos partidos, há poucas certezas de quem serão os nomes. Hoje são pelo menos dez pré-candidatos.

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