Jornal Nova Geração

ESTRELA

Cerca de 150 animais devem ser castrados até o fim do ano

A prioridade é para gatas e cadelas de famílias de baixa renda ou que estejam abrigadas no canil municipal

Cirurgias de castração de 150 animais devem ocorrer a partir deste mês até o fim do ano no município. A prioridade é para gatas e cadelas de famílias de baixa renda ou que estejam abrigadas no canil municipal. Serão investidos cerca de R$ 30 mil na execução do projeto.

Mais de R$ 25 mil são oriundos do programa “Melhores Amigos – Bicho sente como gente”, do governo estadual. A contrapartida municipal será de R$ 5 mil. A iniciativa é da Secretaria de Desenvolvimento, Inovação e Sustentabilidade (Sedis).

Segundo a diretora do Meio Ambiente, Tanara Schmidt, o projeto será feito em duas etapas. A primeira será destinada aos animais que estão abrigados no canil municipal. A prioridade será daqueles que têm maior possibilidade de adoção.

A segunda etapa será para às famílias de baixa renda que estejam listadas no Cadastro Único do município. Tanara destaca que não haverá inscrições para cadastrar os bichos para cirurgia. “Vamos fazer essa varredura, realizar entrevistas e ver quantos cachorros ou gatos a família tem. A partir disso, vamos definir a lista de contemplados”.

Problema iminente

De acordo com o veterinário do município, César Schauenberg, os bairros Moinhos e Imigrantes são os mais afetados com animais em situação de rua ou semi-domiciliados. Já os casos de abandono ocorrem com frequência nas zonas rurais.

Ele destaca que a falta de castração desses animais é um problema crítico em Estrela. Ele explica que cadelas e gatas nessas condições geram filhotes em massa, que ficam na rua e se tornam vítimas do abandono.
Outra adversidade causada por este fator é a transmissão de zoonoses, que são doenças passadas de animais para os seres humanos. “Essas situações causam sofrimento nos animais e prejuízos para a sociedade”, reforça Schauenberg.

Os animais são recolhidos da rua conforme a disponibilidades de vagas no canil. A prioridade são dos animais feridos, doentes, idosos e com deficiência nutricional. Hoje, as entidades de proteção animal trabalham com ocupação máxima.

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