BOM RETIRO DO SUL
As localidades do interior do município recebem, a partir da próxima semana, sessões itinerantes da câmara. A primeira reunião plenária ocorre na comunidade Faxinal do Silva Jorge. A iniciativa foi aprovada pelos vereadores durante o encontro dessa terça-feira, 22, e tem por objetivo incentivar maior participação dos moradores nas decisões do Legislativo.
De acordo com o projeto, a câmara fica autorizada, mediante aprovação dos parlamentares, a se reunir em outro locais para sessões solenes, comemorativas ou itinerantes nos moldes das sessões ordinárias. Atualmente, o Legislativo conta com transmissão do encontro em tempo real, no entanto, o presidente João Batista Ferreira (PSB) destaca que algumas pessoas não possuem meios para assistir e acompanhar o trabalho desenvolvido pelos vereadores.
“O regimento interno não permitia que fizéssemos sessões fora da sede da câmara. Queremos começar no interior porque é onde os moradores têm mais dificuldade de participar. É longe e nem todos têm acesso à internet”, avalia o vereador. O objetivo é fazer encontros mensais em localidades diferentes. Bairros também serão incluídos na programação.
Antes do início da sessão, os parlamentares planejam uma audiência com os residentes das localidades para discutir as principais necessidades e possibilidades de melhorias na comunidade. A iniciativa surgiu de um projeto do vereador João Pedro Pazuch (PSB) de se reunir com moradores dos bairros e locais do interior. Além de aproximar a população da câmara, o objetivo era fazer com que os representantes estivessem cientes das demandas.
“Fomos eleitos para atuar desta maneira e nada melhor que os moradores terem acesso às sessões conversarem com a gente sobre os principais problemas de cada lugar. Desta forma podemos debater, procurar soluções e cobrar o Executivo”, conclui Pazuch.
Queima de fogos em análise
Uma matéria que proíbe a queima, soltura e manuseio de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos com alto impacto sonoro está em avaliação. De autoria do presidente da câmara, o projeto busca atender uma lei estadual que proíbe o uso de artefatos que produzam sons e estampidos.
De acordo com a matéria, as explosões causam perturbação às pessoas idosas, enfermos, crianças, autistas e animais, bem como prejudica o meio ambiente. A sugestão é que a população do município passe a utilizar artifícios silenciosos. O projeto deve ir a votação na próxima semana.
