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Congresso sugere qualificação para conter evasão no campo

Iniciativa da Fetag/RS debate estratégias ao futuro da agricultura familiar. Entre as prioridades, oferecer ensino técnico para incentivar a permanência dos jovens nas propriedades rurais

Conter a evasão dos jovens na área rural está entre as prioridades das organizações representativas dos agricultores. O desafio é encontrar meios para incentivar a permanência e tornar a propriedade um local atrativo para as novas gerações.

A temática foi abordada entre quarta-feira e ontem no congresso da Federação dos Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag/RS), em Imigrante. A atividade reuniu representantes dos sindicatos para elaborar o plano de ações dos próximos quatro anos.

Entre as sugestões, os líderes do movimento sindical apontam a necessidade de promover o ensino técnico nas escolas públicas. “Queremos conhecer um modelo interessante em Frederico Westphalen. Nossa ideia é uma escola que prepare o jovem para aproveitar as oportunidades que a propriedade oferece”, detalha o coordenador regional do STR, Marcos Hinrichsen.

Para viabilizar este formato de ensino, Hinrichsen destaca a necessidade de parcerias com diferentes setores da sociedade. “Temos excelentes unidades de qualificação na região, mas com um foco diferente, o que propomos é um modelo para incentivar a permanência na propriedade e reduzir assim a evasão rural.”
Além da sucessão familiar, o congresso da Fetag também apontou para atenção especial aos aposentados rurais, a qualidade de vida dos agricultores e qualificação dos serviços nos sindicatos.

Próximas etapas

Após triagem das principais demandas e sugestões de ações, previstas para a próxima semana na regional sindical, as informações serão compartilhadas na etapa estadual do congresso da Fetag, previsto entre os dias 17 e 19 de agosto.

De acordo com o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, a programação ocorre pela primeira vez nas 23 regiões. “Nas edições anteriores havia apenas o debate estadual, sem as discussões regionais. Esse novo formato permite a melhor inclusão dos líderes locais.”

A proposta da federação também visa aproximar a comunidade dos movimentos sindicais. “Com o tema incluir para transformar entendemos a necessidade de cada um compreender o que pode fazer para melhorar o dia a dia do local onde está inserido”, reitera Silva.

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