Jornal Nova Geração

BAÚ DE MEMÓRIAS

Dulcira Weiler Miralles: diretora da EEEPE (2002-2003)

Os cursos de artesanato e culinária possibilitaram melhorar a renda de várias pessoas assim como a introdução à informática

A professora Dulcira Weiler Miralles  dirigiu a Escola Estadual de Educação Profissional Estrela – EEEPE, entre 09 de janeiro de 2002 a 09 de abril de 2003. Transição entre a criação da Escola e autorização do primeiro curso a ser oferecido: Informática em Rede de Computadores.

A equipe diretiva juntamente com a Coordenadoria da Educação e professores da UNIVATES se empenharam na elaboração do Plano de Curso.

Muito importante foi a realização de Cursos de Formação Básica oferecidos à comunidade, ministrados pelos professores e pessoas convidadas.
A integração com a Secretaria Municipal de Educação de Estrela possibilitou a participação das merendeiras das escolas da 3ª Região Escolar num curso de aproveitamento de alimentos.

Com a Horta Comunitária foi aproveitado o espaço que ficaria ocioso. Os cursos de artesanato e culinária possibilitaram melhorar a renda de várias pessoas assim como a introdução à informática.


Erica Dhein: “Cada aluno da EEEPE é uma pessoa única!”

Em abril de 2003, a professora Erica Dhein foi convidada pelo Coordenador da 3ª CRE, Namir Luiz Jantsch, para assumir a direção da  Escola Estadual de Educação Profissional Estrela – EEEPE.

A ex-diretora afirmou que foi muito trabalho para colocar a escola em ordem para receber os alunos. Algumas salas foram limpas e organizadas para colocar 30 computadores ainda sem sistema operacional.

O curso iniciou com 75 alunos nos turnos de manhã, tarde e noite, em dois laboratórios. “Conseguimos naquela época, fazer o nosso trabalho com muita dedicação e empenho. Com o tempo, aumentou o número de turmas, houve grande melhoramento nas instalações e a modernização dos equipamentos e laboratórios”.

Passados três anos foram formadas duas turmas de Técnicos em Informática em Redes de Computadores e foi iniciado o curso Técnico em Secretariado. “Consideramos os alunos, um a um, não como um número, mas como pessoa única”, orgulha-se.

A professora Erica Dhein afirmou que quando se aposentou, em 2009 – “Deixei a EEEPE com o coração doído, mas sabendo que cumpri o meu dever de diretora e com amizade de muitos, professores, funcionários e alunos que por ela passaram”.


O secretário da Educação inaugurou o CACT-2  em 1973

Em abril de 1973, foi inaugurado em Estrela o Centro de Artes, Ciências e Tecnologia – CACT-2, em substituição ao Ginásio Industrial.

O ato foi presidido pelo secretário de Educação e Cultura, Cel. Mauro da Costa Rodrigues, com participação do prefeito Gabriel Mallmann e do diretor Ildo João Salvadori.

Grande investimento foi feito pelo Governo do Estado para desenvolver as seguintes atividades no local: Técnicas: Industriais, Comerciais, Agrícolas e Domésticas; Laboratório de Ciências; Audiovisual; Educação Artística; Educação Física. Em 1976 mudou o nome para Centro Interescolar Estadual – CIE.


A Índia Ecilda orgulha-se de suas origens!

A índia Kaingang, Ecilda Freitas Ribeiro da Silva, residente no bairro Auxiliadora, é servidora pública municipal de Estrela há 14 anos. Casada com Milton, possui quatro filhos: Melquisedeque, Ebeueser, Laiza e Maiza. Sente-se bem acolhida pela comunidade em geral. Destaca seu bom relacionamento com os muitos amigos, vizinhos e colegas de trabalho.

Nasceu na reserva indígina da Guarita em Tenente Portela onde vivem o povo Kaingang e Guarani, demarcada com cerca de 23 mil hectares. Disse que orgulha-se de sua gente e origem.

Nos períodos de férias, Ecilda viaja com a família para sua terra natal, onde toma banho de cachoeira, ajuda na plantação de chás e faz artesanato. Afirma que sente saudades da família mas precisa correr atrás de seus sonhos.

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