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ECONOMIA

Em Brasília, prefeitos do Vale pedem incentivos à cadeia leiteira

A reivindicação é por mais incentivos e restrições na importação

Danilo Bruxel, prefeito de Arroio do Meio, e Sandro Ranieri Herrmann, de Colinas (Foto: Divulgação)

Frente as dificuldades enfrentadas pelos produtores de leite no Vale do Taquari, gestores das cidades participam em Brasília do Encontro Brasileiro dos Produtores de Leite. A reinvidicação é que o governo anuncie incentivos para minimizar a crise do setor.

Conforme o prefeito Danilo José Bruxel, muitos municípios estão preocupados com o cenário atual e muitos produtores cogitam deixar a atividade devido a alta nos custos, e baixa no valor pago por litro.

O encontro em Brasília, no qual Bruxel participou, reuniu produtores de todo o país e solicita o apoio na sensibilização a cadeia produtiva. O evento foi organizado pela Frente Parlamentar de Apoio aos Produtores de Leite.

Os municípios tentam sensibilizar o governo federal a incluir incentivos aos produtores como ocorre em outros países. Outra alternativa é de frear a importação de leite que entra no Brasil por um preço mais acessível, e que desagrada muitos produtores locais.

O retorno de Bruxel está programado para a quinta-feira. Na quarta-feira, ele teve audiências com o FNDE tentando a liberação de recursos para uma nova escola de Ensino Fundamental.

Dificuldades

Uma carta divulgada pela FPPL aponta que no Brasil são mais de 1,1 milhão de produtores de leite, presentes em 99% dos municípios. A maior preocupação é com a geração de emprego e renda. No total são mais de 4 milhões de famílias e com 81% pertencentes à agricultura familiar.

Entre as dificuldades apontadas em uma carta divulgada aos prefeitos está a importação do produto da Argentina e do Uruguai. “O cenário desleal de ampliação de oferta, somado à retração do consumo interno e aos preços praticados pelos países sul-americanos, até com subsídio à produção, provocou e continua a acentuar o abrupto recuo dos preços do leite, impactando sobremaneira o produtor, sobretudo o pequeno e o médio, o agente inicial da cadeia, já fragilizado pela ausência de segurança jurídica de precificação, de políticas públicas”, destaca o documento.

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