Jornal Nova Geração

ESTRELA

Em dois anos, Patrulha Maria da Penha amplia em 300% o número de mulheres atendidas

Dado considera o período de abril de 2020 até o momento. Trabalhos preventivos e de conscientização foram feitos durante a Operação Marias, em março

A Patrulha Maria da Penha da Brigada Militar (BM) existe desde de abril de 2020 no município. O programa, que trabalha na prevenção primária e secundária da criminalidade, teve um acréscimo de 300% na quantidade de mulheres atendidas até o momento. Por ser recente, o serviço estima que haverá resultados ainda melhores a médio e longo prazo, com ações de prevenção e proteção às mulheres vítimas de violência.

Conforme a capitã da BM, Carmine Brescovit, durante março, mês da mulher, foram intensificados os trabalhos de conscientização. Do dia 8 a 31, foi desenvolvido a Operação Marias, com destaque para o dia 25, em que ocorreu entrega de folders nos 11 municípios atendidos pelo 40º Batalhão de Polícia Militar (BPM), além da troca de experiências e informações entre a patrulha e o Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram).

“Fizemos visitas as mulheres atendidas pelos patrulheiros, aquelas que estão em situações de vulnerabilidade e com novas tentativas do agressor de se aproximar. Essa foi uma forma de ampliar a divulgação do serviço na comarca de Estrela, bem como orientar e explicar sobre a violência”, explica.

Em Estrela, foram feitas ações também nos dias 8, 13 e 21. Segundo Carmine, são essas pequenas atividades que trazem resultados ao longo do tempo. “Buscamos, desta forma, atingir o maior número de mulheres com o trabalho de conscientização. Vamos continuar atuando na repressão e na prevenção, nós da Brigada estamos à disposição. Se não é atendida, liga para o 190 e relata a situação”, salienta.

Até sexta-feira, 1º de abril, 24 mulheres são assistidas pela Patrulha Maria da Penha em Estrela. Em Bom Retiro do Sul e Fazenda Vilanova são 3.

No entanto, de acordo com a capitã, esse número não reflete a realidade. “A violência existe, mas nem sempre as mulheres fazem o registro. Para que ela seja acompanhada pela brigada e garantir sua segurança, precisa ser feito boletim de ocorrência e, assim, dar início a quebra do ciclo de violência”, finaliza.

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