Jornal Nova Geração

VALE DO TAQUARI

Empresários viajam ao RJ para reunião no BNDES

Diretores de indústrias atingidas pelas enchentes do ano passado apresentam quais as necessidades para recuperação produtiva

Comitiva de Empresários do Vale Cai e Taquari na expectativa da reunião nesta segunda. (Foto: Divulgação).

A nova tentativa de entendimento entre governo federal, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e empresas de grande porte atingidas pelas enchentes, ocorre nesta segunda-feira, 5, às 11h, na sede da instituição, no Rio de Janeiro.

Conforme a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, o objetivo é aproximar as expectativas das indústrias e a disponibilidade de linhas de crédito para atender as demandas dos empreendimentos.

“Os empresários vão falar diretamente com os diretores do banco. Demonstrar os prejuízos e qual a necessidade de recurso. Há condições distintas para reforma, compra de maquinário, capital de giro e outras necessidades”, diz o secretário de Comunicação Institucional da Presidência, Maneco Hassen.

A partir dos detalhes das empresas, pode-se alinhar de que maneira pode-se acessar o crédito frente ao tipo de linhas existente. O intuito é proporcionar que haja juros e carência mais atrativos do que foi apresentado pelo Fundo Garantidor de Investimentos (FGI), criado em novembro do ano passado.

Caso nenhum dos planos existentes seja viável, não é descartada a reformulação do decreto, quando se estabeleceu o juros de até 1,75% ao mês e no máximo 18 meses para começar a pagar o financiamento.

“O governo tem ciência de como as empresas foram atingidas. Conseguimos em um único modelo de crédito atender as empresas do Simples, com faturamento de até R$ 4,7 milhões ao ano. Agora, é muito difícil fazer algo amplo para as indústrias de maior porte”, reconhece Maneco.

Relatório elaborado pelas associações comerciais da região, em parceria com o Sebrae, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico e Junta Comercial, mostra que foram pelo menos 15 indústrias de grande porte atingidas por coluna de água dentro das unidades. O prejuízo passa dos R$ 500 milhões. Juntas, empregam mais de 7,5 mil trabalhadores.

Quem participa

A comitiva das maiores indústrias atingidas pelas enchentes é composta na maior parte por empresas do Vale do Taquari. Mas também há dos Vales do Caí e Rio Pardo.

  • Dália Alimentos, Encantado;
  • Fontana S/A, Encantado;
  • Lajeadense Vidros, Lajeado;
  • STW Automação, Lajeado (Estrela);
  • Carrer Alimentos, Encantado;
  • Couros Bom Retiro, Muçum e Roca Sales;
  • Bom Frango, Venâncio Aires;
  • MAK Serviços, Lajeado;
  • Vinagres Prinz, Lajeado;
  • Oderich Alimentos, São Sebastião do Caí;
  • Serraria Madepalmas, Roca Sales.

Paticipam ainda:

  • Altair Toledo (Federasul);
  • Leandro Evaldt (Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico);
  • Janine Kanheski (chefe de gabinete do deputado Edivilson Brum).
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