Jornal Nova Geração

POSTOS EM ABERTO

Empresas apostam em Teutônia na busca de profissionais

A partir do fechamento de postos de trabalho, sobretudo pela crise na Languiru, oportunidades para absorver mão de obra qualificada no município aumentam fluxo no Sine local

Atendimentos na agência do Sine no município servem como encaminhamento para empresas de Teutônia e outras cidades da região (Foto: Jhon Willian Tedeschi)

A disponibilidade de vagas no Sistema Nacional de Emprego (Sine), para quem busca por oportunidades em Teutônia, chamou a atenção da comunidade no fim da semana passada. Números divulgados pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) colocou o município como o segundo no estado com o maior número de postos em aberto.

Os dados informados pela fundação foram retificados pela unidade municipal, que mesmo assim ressalta o número relevante de vagas à disposição dos trabalhadores. O informe publicado na sexta-feira, 4, indicava Teutônia com 233 oportunidades abertas. Os números repercutiram e ganharam destaque, inclusive em nível estadual.

No entanto, de acordo com a responsável pela agência do município, Ana Paula Ahlert Severino, são cerca de 100 vagas em aberto. “O sistema geral do Sine não está atualizado. Muitas vagas estão fechadas, mas aguardam retorno do empregador. Enquanto as empresas não passarem um retorno para nós, a vaga não sai da contagem”, explica.
Destas oportunidades, metade são para a função de auxiliar de linha de produção. Boa parte das vagas são para empresas de Lajeado e Garibaldi, que buscam em Teutônia absorver mão de obra qualificada, sobretudo para frigoríficos e laticínios. “Estas empresas possuem transporte próprio e estarão aqui no Sine para entrevistas nesta semana”, diz Ana. Outros empregos são para o setor calçadista, trabalho na área rural e no comércio.

Balanço de vagas

Em 2023, Teutônia ainda tem um saldo positivo de vagas de emprego criadas (21 ao todo), graças ao bom desempenho nas indústrias, único setor com mais contratações do que demissões. O segmento agropecuário teve uma queda de 30% no estoque de vagas, mas comércio e serviços também tiveram perdas importantes, devido à crise na Cooperativa Languiru.

Os desligamentos aumentaram a procura ao serviço para solicitação do seguro-desemprego. “Ainda não houve uma grande procura por vagas”, aponta a responsável pela agência, que projeta uma demanda maior ao término dos benefícios, daqui três a cinco meses. Ela acrescenta que a busca por oportunidades vai muito ao encontro das divulgações feitas pela equipe do Sine.

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