Jornal Nova Geração

TURISMO PÓS-CHEIA

Enchente deixa rastro de destruição em destinos turísticos do Vale

Pontos como o Parque da Lagoa de Estrela, Ponte Brochado da Roca de Muçum e Parque Náutico de Roca Sales foram parcialmente ou totalmente arrasados pela força da água

Parque da Lagoa foi totalmente destruído pela fúria do rio em Estrela

A ferocidade das águas afetou drasticamente pontos turísticos localizados às margens do rio Taquari. O 365 vezes no vale passou por destinos na orla e constatou os estragos. Alguns espaços foram totalmente destruídos.

Esse é o caso do Parque da Lagoa, em Estrela. Toda a área calçada, a rampa de acesso junto às águas e o balanço foram arrastados pela correnteza. Restou apenas amontoados de concreto e o chão de terra.

Chamado de “Buraco dos Cachorros”, o espaço junto à orla alterou o nome para Parque da Lagoa e passava por uma transformação desde 2021. O objetivo era resgatar a cultura náutica dos estrelenses, uma vez que a cidade é berço da canoagem brasileira.

O espaço permitia a prática de esportes na água, além da contemplação da natureza. Um grande projeto já estava em andamento para ligar o Parque da Lagoa até a escadaria de Estrela através de uma passarela metálica passando em meio às árvores.

Símbolo danificado em Muçum

A histórica Ponte Rodoferroviária Brochado da Rocha teve parte de sua estrutura arrancada pela correnteza. A ligação para veículos (carros, motos e caminhões) foi totalmente destruída. Desta forma, não há mais acesso entre as cidades de Muçum e Roca Sales pelo modal rodoviário.

Os longos arcos que dão fama à ligação permanecem intactos. No topo, está os trilhos de trem, usado desde a inauguração da ponte em 1963.

A Brochado da Rocha é considerada cartão-postal de Muçum. Em função dela, o município é conhecido como Princesa das Pontes.

Outros estragos

A reportagem do 365 vezes no vale também passou por destinos como a Praça de Entrada de Colinas e o Parque Náutico de Roca Sales. Os espaços estavam tomados de lodo e com prejuízos em suas estruturas.

Há informações que a famosa pinguela do Zeferino, entre Doutor Ricardo e Vespasiano Corrêa, foi levada pelo rio Guaporé. Entretanto o 365 vezes no vale não conseguiu averiguar a situação no local.

 

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