Jornal Nova Geração

ESTRELA

Escola Laticinista conhece exemplos e encaminha parcerias em Minas Gerais

Comitiva formada por representantes do Executivo de Estrela e do Sindilat esteve em três cidades mineiras em busca de qualificar trabalho da primeira instituição técnica do ramo no estado

Uma comitiva de Estrela esteve, nesta semana, em Minas Gerais, para conhecer exemplos e agregar conhecimento à área de laticínios, com o objetivo de qualificar a primeira escola técnica laticinista a ser implementada no Rio Grande do Sul. O grupo visitou cidades que são referências em diferentes formas de atuação.

A primeira visita ocorreu à Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora. No local, o grupo conheceu o andamento das pesquisas de melhoramento genético para a produção de leite A2A2. O alimento se diferencia por conter apenas beta-caseína A2 e mantém as mesmas propriedades benéficas para o consumo. Também evita reações para quem tem alergia à proteína e melhora a digestão.

Já na parte da tarde, no Campo Experimental José Henrique Bruschi, na cidade de Coronel Pacheco, a comitiva acompanhou o sistema de produção Compost barn, pesquisado pela Embrapa como uma alternativa para a produção em confinamento, tendo como característica a cama orgânica de materiais como serragem ou maravalha, em que a compostagem dos dejetos ocorre naturalmente.

Entre os resultados aferidos estão a garantia do bem-estar animal assim como a baixa incidência de mastite. Segundo a secretária de Desenvolvimento, Inovação e Sustentabilidade, Carine Schwingel, a proposta é firmar parceria para incorporar o manancial de conhecimento da Embrapa à Escola Técnica Laticinista gaúcha.

Instituição pioneira

Na quinta-feira, 7, a comitiva esteve no Instituto de Laticínios Cândido Tostes, em Gonvernador Valadares. A instituição é considerada pioneira no ensino e na pesquisa na área de laticínios na América Latina. Conta com laboratórios de microbiologia de leite e derivados; química e análise físico-química; instalações e equipamentos; análise sensorial; e pesquisa em leite e derivados.

As aulas práticas são ministradas em sete fábricas-escolas: laboratório de controle de qualidade; produção de queijos; embalagem e maturação de queijos; produtos de doce de leite e requeijão; sorvetes, iogurtes e bebidas lácteas; produção de manteiga; e leite cru refrigerado.

A troca de conhecimento entre as duas instituições ficou acertada durante a visita à escola. “Vamos modelar o formato da nossa escola no RS e, a partir daí, fazer um convênio para que eles forneçam em sua sede o treinamento dos nossos professores”, explica Carine.

Além dela, integraram a comitiva a diretora do Meio Ambiente de Estrela, Tanara Schmidt, e o secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Darlan Palharini.

Compartilhar conteúdo

PUBLICIDADE

Sugestão de pauta

Tem alguma informação que pode virar notícia no Jornal Nova Geração? Envie pra gente.

Leia mais: