Pela lei nº 1044 de 20 de maio de 1876, no governo do Conselheiro Tristão Alencar Araripe, criava-se o município de Estrela.
A 15 de Outubro de 1891 elegeu-se o primeiro Conselho Municipal do período republicano, cuja composição era a seguinte: Júlio May, Jacob Schenke, Henrique Arnt, Nicolau Gerhardt, João Ubaldo Nery, Miguel Ruschel e Jacob Wiedt.
Elaborou-se a primeira lei orgânica do município e nomeou-se o primeiro Intendente, Joaquim Alves Xavier. Nas fotos, a Rua Fernando Abott, ontem e hoje.
Estrela Comemorou 25 Anos em 1901
Em 1901 com 25 anos de emancipação já era evidente o progresso desta terra. Com a agricultura e as indústrias existentes aproveitando esse potencial, desenvolvia-se muitas atividades compatíveis como a produção de: sabão, aguardente, licores, cerveja, fumo em corda, banha e artefatos de madeira.
O Intendente era o Cel. Francisco Ferreira de Brito. Estrela nessa época contava com 16.442 habitantes. Na sua zona urbana existiam 146 prédios onde destacava-se o Hotel Ruschel. Na foto ilustrativa de Estrela em 1901.
Em 1926, o Cinquentenário de Estrela
Nessa época o município de Estrela era administrado pelo Intendente André Marcolino Mallmann. Já tinha boa infraestrutura como: energia elétrica, água, estradas e Porto Fluvial. A população atingia 23.992 habitantes.
Estrela tinha o seu desenvolvimento voltado para o poente, Rio Taquari, que era o meio de contato com o mundo.
Além da agricultura, um dos esteios de prosperidade do município estava focado também na indústria de banha, manteiga, sabão, cervejaria, turbinas, café, relógios de torres de igreja, e sabão. O comércio tinha características de empresas de pequeno porte que eram atendidas pelos proprietários familiares. Na foto integrantes do Governo de Estrela em 1926.
O Jubileu de Diamante de Estrela em 1951
No ano em que comemorou o 75º aniversário de emancipação política, sua população era de 30.988 habitantes. Na zona urbana existiam 1.555 prédios. O prefeito era Oscar Leopoldo Kasper.
Nos transportes, o setor fluvial ainda era muito importante, principalmente pela remessa de cargas através do porto no Rio Taquari.
Muitos ônibus faziam conexões em nossa estação rodoviária com os demais municípios do Estado. O transporte aéreo também figurava, pois existia até uma empresa de táxi aéreo, com viagens regulares entre Estrela e Porto Alegre. Na foto aérea, vista parcial de Estrela em 1951.
O Centenário de Estrela em 1976
No ano do Centenário de Estrela, a superfície territorial era de 525 km² e uma população estimada em 31.173 habitantes. O prefeito era Gabriel Aloísio Mallmann.
Nesse ano histórico o município figurava em 8º lugar em desenvolvimento no Rio Grande do Sul e 74º no Brasil. Na área urbana grandes transformações ocorreram com novos prédios construídos, mudando muito o visual da cidade.
Na área da indústria era marcante o aspecto da diversidade de empresas. Na área rural, Estrela possuía 4.577 propriedades, em média de 10,6 hectares. O comércio diversificado com pequenas e médias empresas. Estava em andamento a construção do entroncamento rodo-hidro-ferroviário do Rio Taquari. Na foto, desfile estudantil em 1976 alusivo ao Centenário de Estrela.
Suzana Feldens Schwertner no Memorial de Estrela
“Afinal de contas, o sono tem dono? Eis uma pergunta inquieta que muitas vezes não deixa a gente dormir! Nesta história de filho e pai, um curioso menino imagina que alguém tem superpoderes sobre o sono dos outros… Será?
O pai ajuda o menino a se perguntar ainda mais e, em meio a perguntas, buscar alguma solução para encontrar seu sono e voltar a dormir.” Esse é o enredo do brilhante livro “O sono tem dono?”, de Suzana Feldens Schwertner, com lançamento em cerimônia no sábado, 13 de maio, às 10 horas, no Memorial de Estrela.
O evento brinda as comemorações da Rua 13 de Maio, dentro das rememorações da antiga associação de moradores Amortreze e da família Schwertner e d’O Paladino, historicamente sediado neste logradouro. Venha nos prestigiar!!!
