Jornal Nova Geração

ESTRELA

Feira instiga estudantes à ciência e ao conhecimento

De 360 trabalhos avaliados, 60 foram aprovados para a etapa municipal da Feira de Inovação, Ciência e Tecnologia. Evento ocorre em agosto

Alunos mumificaram uma maçã (Foto: Karine Pinheiro)

“E se pudéssemos ter uma escola e uma cidade sustentável?”. Essa é a pergunta que norteia um dos 60 trabalhos selecionados para a etapa municipal do Estrelas do Conhecimento – Feira da Inovação, Ciência e Tecnologia. A maquete de Estrela, elaborada por cerca de 30 alunos do 3° ano da Emef Arnaldo José Diel, projeta a inclusão de medidas sustentáveis no município e na escola.

A etapa escolar ocorreu entre os dias 4 a 8 de julho e cerca de 360 trabalhos foram examinados por 50 avaliadores da Univates. Dentre os selecionados, pesquisas que retratam o cotidiano e assuntos de interesses dos alunos, como sociedade, tecnologia, educação financeira, agricultura e inclusão.

Para a professora orientadora, Joseilaine dos Reis, ao incentivar uma cidade sustentável, é necessário proporcionar um ambiente assim. Ela destaca que os questionamentos acerca do assunto surgiram nas aulas de ciências. Desta forma, decidiram representar o município em uma maquete e buscar formas de tornar o local sustentável.

Com estímulo do projeto, campanhas de coleta seletiva, renovação da horta, recolhimento de latinhas e visitas ao aterro sanitário fizeram parte da rotina. A escola também conta com composteira e tem planos para instalação de energia solar.

Entre as pesquisas, os estudantes também descobriram que ondas de som podem se tornar fonte de energia.

Curiosidade vira ciência

Os alunos do 7° anos da Emef Odilo Afonso Thomé, Glauco Kalleb, 13, e Eduardo Moraes, 12, projetaram o trabalho a partir de uma curiosidade que surgiu nas aulas de história. A pesquisa sobre a “A Mumificação no Egito Antigo” possibilitou que a dupla simulasse a mumificação nos dias atuais.

Eduardo explica que utilizaram uma maçã para a experiência. “Colocamos a fruta em um plástico com sal, vinagre e bicarbonato de sódio. Treinamos e vimos bastantes vídeos. A professora de história nos ajudou em todo o processo”, relata.

Durante a etapa escolar, o trabalho foi apresentado para mais de 50 pessoas. Glauco garante que a dupla está preparada para a etapa municipal. “As pessoas disseram que gostaram muito do nosso trabalho. Vamos desenvolver mais ele até agosto”, afirma.

Expectativas atendidas

A Emef Leo Joas é a escola mais numerosa de Estrela. Ao todo, 13 trabalhos foram selecionados para a etapa municipal. Para a diretora Cleonice Diehl, o desafio foi lançar a proposta aos alunos e torná-los protagonistas.

“Eles tomaram a frente e estavam mais preparados do que pensamos”, afirma Cleonice. A diretora destaca que, além da presença dos orientadores, as famílias também se envolveram.

Professores dos cursos de graduação e alunos dos programas de pós-graduação ficaram responsáveis por distribuir as notas.

A assessora da Pró-Reitoria de Ensino, Betina Hansen, destaca a relevância de os alunos desenvolverem as habilidades de pesquisa desde cedo, identificarem demandas da sociedade e a curiosidade sobre temáticas diferentes.

A feira ocorre nos dias 25, 26 e 27 de agosto no Porto de Estrela e promete reunir mais de 4 mil alunos.

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