Jornal Nova Geração

BOM RETIRO DO SUL

Gincana Inhandava promove diversão e integra a comunidade

Evento ocorre nos dias 18, 19 e 20 de fevereiro. Cerca de 180 pessoas devem participar das atividades

A gincana, que existe desde 2000, teve a última edição em 2019. Divulgação

Tarefas artística sobre conhecimento geral e desportiva são algumas das atividades que devem integrar a Gincana Inhandava. Realizada no Parque Pôr do Sol e em outros pontos da cidade, a programação ocorre entre os dias 18 e 20 de fevereiro e deve reunir cerca de 180 pessoas. O objetivo é desenvolver a liderança e responsabilidade, além de promover integração entre os participantes.

Três equipes estão confirmadas para esta edição: Nasa, Mett’s e Mancha Verde. Conforme o presidente Bruno Petry, a organização promove a iniciativa para resgatar o espírito gincaneiro. “Conhecemos a situação de saúde que o mundo passa, temos total respeito e iremos tratar a pandemia com muita atenção e cuidado. Mas como várias festas, cultos e atividades esportivas retornaram, também nos sentimos no direito de retornar e usar o evento para tentar reduzir a angústia deste momento”, afirma.

O presidente explica que todas as edições beneficiam diferentes instituições. Na primeira, o Hospital de Caridade Sant’Ana foi auxiliado com alimentos, e na segunda a Associação Protetora dos Animais Bom Retiro, com ração e pagamento de dívidas. “Não queremos apenas a folia. Somos uma diretoria que pensa no bem-estar da nossa comunidade. Infelizmente somos alvos de preconceito em relação ao Carnaval, e uma das formas de nos defender, é demonstrar por meio da Gincana que somos pessoas boas. Queremos apenas transmitir alegria e amor”, ressalta.

Edições anteriores

A gincana surgiu em 2000 como uma forma de arrecadar fundos para a Escola de Samba Inhandava e de estimular que mais pessoas participassem dos desfiles. As principais equipes da época eram formadas por blocos carnavalescos. Depois de quatro edições, a gincana perdeu força e com o tempo parou de ser feita. Em fevereiro de 2019, 12 anos depois, a atividade foi retomada. Duas edições foram realizadas no mesmo ano.

Emocionante

Líder da Equipe Metts desde 2019, a assistente administrativa Renata Mallmann, 28, sempre gostou de desafios e competições. Para ela, participar de uma gincana é estar 100% imersa naquela experiência, planejar, organizar, trocar ideias, pensar em soluções e despertar o lado mais criativo. Também é perder a timidez. “Agora com todos vacinados e com as mudanças da Comissão Organizadora, acreditamos que será possível realizar a gincana em 2022”, afirma.

Segundo Renata, esta será uma edição emocionante. “Queremos nos divertir muito. Manter o que deu certo na última vez e melhorar o que precisa para conquistar o primeiro lugar. Saber que estarei com essa galera de novo, já me deixa feliz”, pontua.

Vacinação em dia

A professora Vivian Wermann, 32, participa da equipe Mancha Verde e, neste ano, compete pela segunda vez. Criada pela torcida do Rudibar Futebol Clube, o grupo também faz parte de um bloco de carnaval. Para ela, essa também é uma forma de ajudar a escola de samba. “Com a pandemia, sabemos que as atividades serão diferentes, mais limitadas e com restrições. No entanto, esperamos conseguir fazer a gincana sem causar nenhum transtorno. Por isso, solicitamos a todos os gincaneiros para deixar a vacinação em dia, assim estaremos protegidos”, destaca.

Estreitar laços

José Ricardo Busatto, 25, é dentista e desde 2019 atua na Nasa. Ele conta que desde criança já se interessava por gincanas, ao organizar e participar na escola. “É uma oportunidade de integração, de conhecer melhor as pessoas e passar um tempo juntos. Além disso, estreitamos os laços tanto dentro da equipe, quanto com os adversários”, observa.

Conforme o gincaneiro, realizar as atividades neste ano deve potencializar as relações, já que por muito tempo não foi possível se reunir. “A maioria está com o esquema vacinal completo, então se tem uma segurança maior para fazer. Além disso, medidas de cuidados serão tomadas. É importante essa retomada para a comunidade e a escola de samba. Essa é uma forma de prestigiar a instituição, que merece ser apoiada e reconhecida”, frisa.

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