Jornal Nova Geração

LEI DE DIRETRIZES

Governo e legislativo de Teutônia reabrem negociação por orçamento

A partir do entendimento do TCE que a rejeição da LDO poderia acarretar em prejuízos ao município, projeto deve voltar à pauta da câmara. Mesa diretora abre mão do teto orçamentário e valor total deve ter reajuste

Encontro entre administração e mesa diretora da câmara (Foto: Divulgação)

Um encontro entre representantes da administração e da mesa diretora da câmara de vereadores, na sexta-feira, 6, marcou a evolução das discussões sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano que vem. Rejeitado pelos vereadores da base de governo, na sessão do dia 19 de setembro, o projeto poderá voltar a votação.

A partir de um encontro de representantes do poder Executivo com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), na tarde da quinta-feira, 5, ficou consolidada a informação inicial, que poderia haver prejuízos na inclusão de emendas parlamentares e recursos vinculados para o orçamento de 2024. Com isso, o prefeito Celso Forneck chamou o presidente da câmara Valdir Griebeler para realinhar os termos da lei.

O assessor jurídico do Legislativo, Fábio Gisch, explica que, mesmo fora do prazo, que encerrou no dia 30 de setembro, a LDO pode voltar à pauta, desde que haja um pedido da maioria absoluta dos parlamentares – pelo menos seis dos 11 vereadores do município. Existe a possibilidade do projeto estar disponível para análise dos parlamentares já na sessão da próxima terça-feira, 10.

Na reunião da sexta, ficou acertado que a pedida do Legislativo para o ano que vem, que chegava aos R$ 7,5 milhões, será readequada ao plano plurianual (PPA), que prevê um orçamento de quase R$ 3,7 milhões à câmara. Ainda não há uma definição de como fica a LDO a partir do ajuste, uma vez que o projeto original previa uma quantia de R$ 198 milhões.

O pedido da presidência da câmara, pelo teto de 7% da Receita Realizada no Exercício Anterior (RREA), gerou desgaste entre os poderes Executivo e Legislativo. O governo argumentou que, para atender à solicitação, retiraria cerca de R$ 3,5 milhões de recursos livres destinados para a saúde. Por outro lado, a justificativa da mesa diretora era que o valor seria utilizado para conclusão do prédio do parlamento.

Compartilhar conteúdo

PUBLICIDADE

Sugestão de pauta

Tem alguma informação que pode virar notícia no Jornal Nova Geração? Envie pra gente.

Leia mais: