A reunião dos gestores do G-7, que engloba os municípios da microrregião de Teutônia, encaminhou respaldo à demanda do Hospital Ouro Branco (HOB) para a construção de uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), com 10 leitos adultos. O encontro ocorreu na sexta-feira, 25, na prefeitura de Poço das Antas. Outra abordagem foi quanto à preocupação dos prefeitos em manter as contas em dia no último ano dos mandatos.
O diretor executivo da instituição, José Paulinho Brandt, apresentou as intenções do hospital em ter uma estrutura mais adequada ao crescimento da região. Existe um projeto para ampliação do hospital, o qual já foi divulgado e está em fase de busca pelas aprovações governamentais. Enquanto a Vigilância Sanitária e a administração de Teutônia já deram aval à proposta, ela está em andamento junto ao Conselho Municipal de Saúde. Na segunda-feira, 28, uma reunião definirá essa autorização.
Em nível estadual, no mesmo dia a 16ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) tem em pauta a análise do projeto. A partir daí, a associação que mantém o hospital poderá avançar com a ideia, sobretudo com o encaminhamento ao Ministério da Saúde. A implantação da UTI faz parte do planejamento estratégico divulgado pela instituição em março.
O grupo destaca a necessidade de união entre os municípios para que os pedidos sejam considerados. “Entendemos que a comunidade só prospera se consegue oferecer um bom serviço de saúde à população”, realçou a presidente do G-7 e prefeita de Poço das Antas, Vânia Brackmann.
Em busca dem sensibilização
Enquanto Brandt relatava a dificuldade em conseguir agendas com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a vice-prefeita de Teutônia, Aline Röhrig Kohl, estabeleceu contato com intermediários, que garantiram um encontro com a titular da pasta, Arita Bergmann, para a primeira semana de setembro.
A ideia é levar argumentos para a secretária reavaliar uma portaria do programa Avançar na Saúde, que reserva recursos a hospitais com até 50 leitos – hoje a instituição dispõe de 79. O projeto do hospital é da reforma da emergência, orçado em R$ 607 mil, enquanto o limite para o edital está fixado em R$ 750 mil por hospital. A proposta tem prazo de aprovação na 16ª CRS até o dia 15 de setembro.