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Grupos do Cras retomam atividades presenciais 

Grupos do Centro praticam atividades físicas no ginásio de esportes (Fotos: Larissa Santos)

Com o passar dos anos, os idosos começam a perder força muscular e é por meio da atividade física que este quadro pode ser alterado. O exercício auxilia a ter equilíbrio e melhorar os aspectos cognitivos, além de reforçar a independência. 

No Cras de Fazenda Vilanova, os usuários são convidados a participar de encontros semanais para mantê-los ativos e com maior capacidade funcional. A ideia é proporcionar momentos mais saudáveis e de qualidade. Além dos benefícios para a saúde física, as cerca de 80 pessoas, entre idosos e adultos, têm oportunidade de trabalhar aspectos mentais e emocionais, a convivência e fortalecer os vínculos. 

Na pandemia

O coordenador de Grupos do Cras e profissional de Educação Física, Leandro Azevedo, explica que durante o distanciamento social os encontros eram feitos de forma virtual, através de vídeo chamadas pelo WhatsApp. “Assim eu tinha retorno de como eles faziam as atividades e qual o entendimento quanto aos exercícios”, conta.

Em datas comemorativas, como Dia das Mulheres e Dia das Mães, o professor preparava atividades diferentes. “Ia na frente da casa das usuárias para deixar uma mensagem e proporcionar momentos de reflexões. A atividade física não ficava de fora. Levávamos rádio e dançávamos”, recorda.

Protocolos 

Com a mudança nos decretos estadual e municipal, foi possível retomar os encontros presenciais. “É feita toda higienização do local, disponibilizado álcool em gel e aferido a temperatura no início das atividades. A máscara deve ser usada e é mantido o distanciamento. Nenhum exercício que precise de contato entre os participantes e professor é feito”, afirma Azevedo.

Manter-se ativa

Diomarina Vedoy, de 67 anos, participa há dois anos do Cras. Com o retorno presencial do Grupo de Idosos, caminha de sua casa até o Ginásio Municipal Águia Azul para manter-se ativa. “Em casa a gente não faz nenhum exercício físico porque nos entretemos com outros serviços e não damos ‘bola’ para isso. Agora posso voltar a ver as pessoas e fazer atividades físicas também”, pontua.

Acompanhamento é fundamental

Angela Pereira, de 38 anos, também é usuária do serviço há dois anos. Durante o distanciamento social sentia falta do Cras. “Apesar de fazer caminhada, eu prefiro ter o acompanhamento do professor. Sentia falta dos exercícios que ele passava”, conta. Com a vacinação, Angela não vê a hora de tudo voltar ao normal. “Estou ansiosa para poder tirar a máscara”, brinca.

Angela Pereira, de 38 anos

Para o corpo e a mente

Para Nadir da Silva, de 70 anos, a pandemia deixou as pessoas “presas” em casa. “Que até final do ano a gente possa voltar ao normal, reunir todo mundo, se divertir e ficar mais perto de quem gostamos”, aponta. Há quatro anos ela participa do Cras e se sente bem no local. “A atividade física traz benefícios para o corpo e a mente”, afirma.

Nadir da Silva, de 70 anos

 

 

 

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