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Grupos Folclóricos de Danças Alemãs de Estrela retomam ensaios

Apresentações na Estrela Multifeira e no Natal devem marcar o retorno dos dançarinos ao palco

(Foto: Divulgação)

Depois de 17 meses com atividades presenciais suspensas devido a pandemia, os Grupos Folclóricos de Danças Alemãs de Estrela retomaram os ensaios em julho. Agora as atenções estão voltadas para a 7ª Estrela Multifeira e a programação natalina no município. Com a adoção de protocolos de segurança como divisão de grupos, uso de máscara e álcool gel, 260 dançarinos se preparam.

Durante 2020 e início de 2021 as atividades do grupo se concentraram em gincanas virtuais, vídeos, venda de comidas típicas e desfile no formato drive thru. Em julho deste ano, foram feitas reuniões com as coordenações das categorias e, em agosto, preparados os encontros presenciais que se concentraram no planejamento e rodas de conversa. No mês passado, iniciou os ensaios para sete categorias.

Conforme o instrutor geral dos Grupos Folclóricos, Andreas Hamester, a retomada das atividades tem em vista o Mini Festival do Chucrute que deve ocorrer durante a Multifeira, no final de outubro e início de novembro, em um espaço coberto de 300 m², com pista de dança. “São 24 apresentações durante os dias de programação, nos finais de semana da feira. No total, 12 grupos irão se apresentar. São sete categorias de Estrela e cinco de outras cidades”, explica.

Andreas prevê a retomada completa das 12 categorias, em março de 2022. A organização já observa a participação de mais dançarinos que se tinha em 2019. Até o ano que vem, o número deve aumentar ainda mais.

A busca pelo Guiness Book

Desde 2018 os Grupos Folclóricos de Danças Alemãs buscam o registro e reconhecimento por serem o maior grupo folclórico em quantidade, com atualmente mais de 450 dançarinos. O instrutor geral explica que em 2019 iniciou o processo, ao entrar em contato com instituições para saber de que forma seria possível fazer a comprovação legal e inclusão no Guiness Book. “Não encontramos nenhum grupo folclórico que tivesse mais de 200 componentes”, observa.

De acordo com Andreas, a organização estava preparada para que, em 2020, solicitasse o registro no livro que contém os maiores recordes do mundo. Para isso seria feita a comprovação com vídeos e anotações. “Com a pandemia, isso nem iniciou. Queremos retomar ano que vem, observando se mudou algo nas regras”, afirma.
Para o instrutor, atividades assim são difíceis de criar e se manter. “Nós conseguimos isso. Estrela é uma cidade pequena a nível de Brasil, mas com bastante tradição. Que a gente consiga mostrar isso para o mundo, é uma vitrine boa para o município”, salienta.

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