Jornal Nova Geração

OPINIÃO

Koloniefest, uma feira de histórias!

"Valorizar as gerações que nos antecederam também é fazer a diferença”

Koloniefest, traduzindo, festa do colono, do agricultor, dia de celebrar, festejar a labuta diária que estas pessoas dedicam para produzir o nosso alimento ou seus derivados. A feira do colono se configura como um momento de ação de graças, na qual todos comemoram as colheitas realizadas e os produtos com estes produzidos. É momento de prestigiar a vida no interior, é saborear a gastronomia local, regada com um saboroso chopp . Louvável a retomada desta festa no interior do município, para favorece as agroindústrias, o comercio e indústria do nosso Vale. Faz o pequeno se sentir valorizado e incentivado a querer mais.

Que honra esta festa ser sediada no distrito de Costão, quanta responsabilidade das pessoas da comunidade em organizar este evento. No início ficamos receosos com o compromisso firmado com nosso Prefeito Elmar Schneider, mas nos unimos e aceitamos o desafio. Constituímos uma comissão, compreendida por 8 pessoas, parte da Comunidade Evangélica Beija-Flor e parte do Grêmio Esportivo Atlântico de Costão. Várias reuniões com o Secretário da SETCEL Joel Barcelos Mallmann e seus assessores; muitas outras somente com nosso pequeno grupo. E assim fomos alinhavando cada detalhe de comunicação, estrutura, alimentação, segurança, até os mínimos detalhes. Reconhecemos, somos leigos, mas já dizia Sócrates: “Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida”.

Quanto orgulho renderia, se meu avô Osvaldo Diehl, o Vô do meu marido, Arnildo Schneider e tantos outros sócios fundadores vissem o quanto nós fomos capazes. Valorizar as gerações que nos antecederam, também é fazer a diferença. Nós não somos os primeiros a fazer Koloniefest, até porque houveram outras 8 antes desta. É reconhecer o passado para fazer o futuro! É valorizar o Senhor Armando Labres e Ari Lohmann, que foram da comissão organizadora de 1995. Época na qual eu tinha meus 14 anos e as lembranças são muitas. Pois, naqueles tempos, montar um “lonão” era algo fenomenal comparado com a atualidade. E assim como aprendemos com eles, as nossas ações servirão de inspiração para as futuras gerações.

O dia chegou, a festa iniciou e Deus nos abençoou com um clima maravilhoso em pleno inverno gaúcho. Faltaria espaço para agradecer a todos que nos auxiliaram neste grande desafio, mas é necessário agradecer mais uma vez a este veículo de comunicação histórico no nosso município, o Jornal Nova Geração, por me abrir este espaço e fazer do meu texto um pequeno registro da 9ª Koloniefest. Sei que muitos apontamentos virão, com eles vamos evoluir e auxiliar a comunidade agraciada por sediar a feira no ano que vem. A lição que fica é: “ Quem não põem a mão na massa não tem direito a reinvindicações” de Milena Leão. Desafio aceito, desafio cumprido! Até a próxima!

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