O 8° Dança Bom Retiro já tem data marcada. Será entre os dias 2 e 5 de junho, no CTG Querência da Amizade. O evento, que ocorre depois de quase três anos devido à pandemia, é o maior festival de dança da região. O objetivo é aproximar a cultura e educação, fortalecer o conhecimento construído nas escolas a partir da criatividade, socialização e formação de pessoas participativas e responsáveis. A abertura oficial será no dia 1º, e a programação integra a 2ª Expofeira.
Na edição deste ano, serão três noites de dança e um dia de espetáculo, em diversas modalidades e com a participação de cerca de mil bailarinos de todo o estado. A comunidade regional, além de prestigiar as apresentações, terá outras atividades para acompanhar durante os cinco dias da feira industrial e comercial.
Conforme a representante da Comissão Organizadora, Iara Maria Kartsch do Couto, o retorno do Dança Bom Retiro é de extrema importância, pois envolve um número expressivo de bailarinos e escolas que, durante muito tempo, devido ao contexto da pandemia, não puderam fazer ensaios e apresentações. “Os coreógrafos e alunos vão expressar com entusiasmo este retorno tão desejado por todos. Com certeza será um verdadeiro espetáculo”, afirma.
Segundo Iara, a programação movimenta a economia local antes, durante e depois do evento. “Oportuniza uma grande variedade de trabalhos, pois inclui praça de alimentação, serviço de segurança, bombeiros, técnicos de montagem, limpeza, técnicos de som e luz, e, ainda, fomenta o comércio”, observa.
A Secretaria Municipal de Educação e Cultura divulgará nos próximos dias o regulamento, com todas as informações do festival. Será publicado no portal www.bomretirodosul.rs.gov.br – Serviços e Atividades de Interesse Coletivo – Dança Bom Retiro.
Vontade de dançar
O Espaço Articulação – Grupo na Ponta do Pé, de Bom Retiro do Sul participa desde a primeira edição do festival, em 2013. Neste ano, cerca de 30 dançarinos devem subir ao palco. Conforme a coreografa Patrícia Tams Gasperin, nem todas escolas têm condições de produzirem os próprios espetáculos e os festivais são uma estrutura compartilhada.
“Além de atuarmos temos oportunidade de assistir uma diversidade de produções de outras escolas. Estamos com saudade e vontade de dançar. Acredito que o evento será tranquilo e emocionante. No entanto, nem todas as crianças e adolescentes estão com o esquema vacinal completo, então temos preocupação com os protocolos”, afirma.