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EDUCAÇÃO

Mostra Científica classifica trabalhos da microrregião à etapa estadual

Mais de cem projetos dos Ensinos Fundamental e Médio da rede do Estado foram avaliados durante fase regional nessa quarta-feira, 9

De 104 projetos, três se classificaram para próxima etapa (Foto: Karine Pinheiro)

Com o tema “Sustentabilidade e tecnologia para transformar”, três trabalhos da Mostra Científica Regional foram classificados para a etapa estadual nessa quarta-feira, 9. O evento organizado pela 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) reuniu centenas de alunos da rede de ensino do Estado para avaliação de mais de 104 trabalhos dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, assim como do Ensino Médio.

Ao todo, foram mais de 280 participantes dos 32 municípios de abrangência da CRE. Cada trabalho foi analisado por três avaliadores. Professor de História, Sérgio Nunes Lopes destaca a importância da iniciação científica na Educação Básica. “Consultamos o projeto e assistimos a apresentação deles. Eles precisam cumprir os critérios de avaliação. É uma responsabilidade estimular esse movimento nas escolas”, aponta.

A responsável pela organização da etapa regional, Regiane Mallmann, aponta para a qualidade dos trabalhos desenvolvidos nas escolas do Vale do Taquari. Segundo ela, os avaliadores fizeram comentários positivos e destacaram os trabalhos bem estruturados. A assessora pedagógica também reforça a necessidade de transformar a Pesquisa em um eixo de conhecimento no Ensino Básico.

Pesquisa que traz soluções

Com o trabalho “As consequências da enchente no Loteamento Marmitt”, os alunos da EEEF Moinhos, de Estrela, buscaram uma solução para as cheias que atingem o bairro. Os estudantes Arielly Miranda e Vitor Marques, do 9º ano, elaboraram um questionário direcionado aos moradores da localidade com o objetivo de envolver a comunidade na pesquisa.

Eles destacam que a maioria dos residentes no bairro Moinhos já foram afetados pelas enchentes. “Nosso trabalho fala sobre a construção de uma pista de skate que também sirva como um espaço de vazão para a água acumulada, além de transformar o local em um lugar de lazer”, explicam os alunos.

Projetos com o objetivo de produzir alimentos alternativos também foram classificados à próxima etapa. A aluna Raiane Müller, responsável pela apresentação de “PANC’s: como elas podem salvar o planeta”, destaca que o trabalho surgiu a partir de discussões como aumento da fome no mundo e carências de alimentação adequada.

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