A programação do 16º Multimulher foi protagonista no encontro dos vereadores dessa segunda-feira, 6. O espaço da tribuna livre foi utilizado pela coordenadora do projeto, Tânia Stein, que apresentou a iniciativa para o público. O evento tem o objetivo de valorizar a atuação da mulher na sociedade e concentra várias ações ao longo do mês de março.
Ela recordou de um manifesto elaborado por diversas entidades, com a liderança da Associação de Mulheres Estrelenses (AME). O documento tem data de 2003 e na época já existia o pedido pela formação de um conselho da mulher e da implementação de um centro de atendimento. “Se discute tanto as questões de violência e há 20 anos já existiam dados preocupantes no Vale do Taquari”, recorda.
Foi citado o histórico das lutas femininas na sociedade, sobretudo com a evolução dos direitos da mulher e o aumento da participação na política. “Nenhuma conquista se consegue sem que passe por lutas. Toda conquista teve alguém que batalhou para que acontecesse. Lugar de mulher também é nos centros de decisão”, mencionou Tânia.
A primeira edição do Multimulher ocorreu em 2007, com o envolvimento de várias atividades, como Emater-RS/Ascar, Liga de Combate ao Câncer, Lions Clube, Brigada Militar, entre outros. “Falar do Multimulher é união, soma de esforços, cuidado, diversão, reivindicações e luta por direitos”, acrescentou a coordenadora.
Mudanças no plano diretor
Um projeto para regularização de áreas rurais na Linha São José, que a transforma em uma zona especial denominada “Condomínio de Chácaras”, entrou em votação e foi aprovado por unanimidade. Este ajuste faz com que os imóveis sejam passíveis de tributação.
Outra lei aprovada dispensa a necessidade da doação de área institucional ao município, quando esta for inferior ou igual a 10 mil m². A ideia é viabilizar empreendimentos, facilitar o parcelamento do solo e o encaminhamento das questões burocráticas junto ao Registro de Imóveis.
Propostas para educação
Mais dois projetos foram aprovados. Um deles estabelece ajuste nas progressões do Plano de Carreira do Magistério, que mantém a retribuição salarial de 3% quando o profissional alcançar a classe A. Por fim, foi votada uma alteração orçamentária para incluir despesas com plano de saúde dos servidores da Educação.
