Depois de quase uma década, a Orquestra Municipal de Imigrante (OMI) foi mais uma vez à Alemanha. A viagem foi possível com recursos captados em empresas através da Lei Rouanet, com o objetivo de levar a cultura brasileira a diversas cidades alemãs. “É importante para todos poder voltar lá. É um prêmio à evolução de todos, a todo o trabalho que fizemos antes de vir para cá”, afirma o secretário de Cultura, Desporto e Turismo, Charles Porsche.
Porsche também é um dos músicos que embarcou para o país no domingo, 23. Ele participa da OMI desde 2003, e esteve na primeira turnê européia. Para o secretário, representar a cidade e o Brasil na Alemanha é também uma oportunidade de estabelecer novos intercâmbios culturais.
A turnê passa pelas localidades de Kohlberg, Hersbruck, Kirchensittenbach, Weiherhammer, Marktredwitz, Dessay e Leipzig. A equipe formada por 19 integrantes leva à Alemanha um repertório diversificado. Os músicos retornam ao Vale no dia 7 de agosto.
O regente da OMI, Astor Jair Dalferth, aponta que a preparação do grupo era necessária, já que o grupo, que tem músicos de várias idades, levou várias pessoas que nunca haviam tido a experiência da turnê na Europa.
Dentre os estilos a serem tocados nos shows em território alemão, estão números de MPB, jazz, trilhas sonoras de cinema, pop rock e música nativista. “Selecionamos um repertório amplo e versátil para agradar a todas as faixas etárias”, explica.
Jovens percorrem o Velho Continente
A apresentação desta sexta, 28, na cidade de Bad Gandersheim, é uma das dez que o Conjunto Instrumental do Colégio Teutônia faz até o dia 8 de agosto. O grupo embarcou ao Velho Continente no último dia 19 de julho, e fica até 8 de agosto por lá. As apresentações são transmitidas ao vivo pelas redes sociais da instituição de ensino.
“Estão todos muito alegres com mais esta experiência no Velho Continente. É uma realização do projeto de música do CT que abre portas e possibilidades aos nossos estudantes”, avalia o maestro Lucas Eduardo Grave.
Em quatro edições dos concertos internacionais, o Conjunto já tocou em nove países europeus – além dos que integram o roteiro de 2023, estiveram na Itália, Holanda, Áustria, França e Suíça.
Fundado em 1998, o grupo iniciou os trabalhos a partir de projeto musical que o Colégio Teutônia implantou em 1996. Os instrumentistas apresentam-se em eventos escolares, festivos, religiosos e culturais. Também representam o educandário em outras cidades. Atualmente conta com 37 integrantes e oito professores nos naipes de cordas, sopro, percussão e acompanhamento.