Jornal Nova Geração

BAÚ DE MEMÓRIAS

Os 15 Anos da Páscoa Eterna de Dom Affonso Felippe Gregory

O religioso estrelense está sepultado ao lado do altar na Catedral de Nossa Senhora de Fátima, no centro de Imperatriz (MA)

Dom Affonso Felippe Gregory – Primeiro Bispo de Imperatriz, Maranhão, nasceu em 6 de fevereiro de 1930, na Linha Glória, Estrela, faleceu em 06 de agosto de 2008 em Porto Alegre. Filho de Felippe Theobaldo Gregory e de Paulina Braun Gregory.

Sua irmã casula Lori Maria Gregory, nascida em Estrela, participou da programação em memória dos quinze anos da morte de Dom Affonso Felippe Gregory. No domingo (06), uma missa foi celebrada na Catedral de Fátima de Imperatriz, pelo Padre Eliezer que foi ordenado por Dom Affonso.

O religioso estrelense está sepultado ao lado do altar na Catedral de Nossa Senhora de Fátima, no centro de Imperatriz.

A ponte que liga Imperatriz a São Miguel, no Tocantins, leva o seu nome: Dom Affonso Felippe Gregory, justa homenagem feita pelos governos dos dois vizinhos estados, onde ele também esteve durante o seu arcebispado.


Os Religiosos da Família Gregory

O casal Felippe Theobaldo Gregory, nascido em Arroio do Ouro em 1900 e falecido em 1965, e Paulina Braun Gregory nascida na Linha Glória em 1905, falecida em 1970, tiveram dez filhos.

Três seguiram a vida religiosa: Dom Affonso Felippe Gregory, Presidente da Cáritas Internacional. Intelectual reconhecido e aplaudido. Foi nomeado bispo de Imperatriz em 16 de julho de 1987, tornando-se bispo emérito em agosto de 2005. Morreu em 2008.

O Padre Pedro Ganísio Gregory faleceu em 1996. Seus restos mortais estão na coluna da Igreja Matriz de Bom Princípio. A Irmã Therezinha Gregory, da congregação da Divina Providência, reside atualmente no lar das religiosas em Santa Clara.


Parteira Francisca dos Santos

Chica dos Santos como era conhecida foi parteira em Estrela, casada com Silvério, filhos: Adão, João, Marcolina, Celina, Dorvalina, Serena e Anita. Os descendentes que residem na sua maioria em nosso município já realizaram quatro encontros da “Família Santos” para homenageá-la.

Francisca dos Santos trabalhava como parteira com inscrição na Unidade Sanitária de Estrela, tendo aprendido o ofício na Escola do Dr. Gabriel Schlatter entre 1905 e 1909. Nascida em 13 de maio de 1884, morava na Rua Dr. Tostes. Avó Chica morreu em 1964 com 80 anos de idade.


Vereador Guillebaldo Ahlert de Corvo

O professor Guillebaldo Ahlert foi vereador por 16 anos em Estrela, representante de Corvo, eleito em 1951, com mandato de 1952 a 1955.

Em 1955, foi reeleito para um segundo mandato, de 1956 a 1959. Nas eleições de 1959, foi eleito para um terceiro mandato, de 1960 a 1963, quando exerceu a presidência da Câmara nos primeiros dois anos, e vice-presidente, nos dois últimos anos.

Nas eleições de 1968, foi eleito para um quarto mandato, de 1969 a 1973, período no qual foi líder do governo.

Quando diretor da Escola de Área Ipiranga, em Corvo, recebeu o título de Educador Emérito do Estado, em 1975, das mãos do governador Sinval Guazelli. Foi professor municipal na Escola José Bonifácio, de Estrela e na comunidade de Ano Bom. Além dos 35 anos e 5 meses de magistério, prestou relevantes serviços comunitários.


Brasão de Estrela Idealizado há 70 Anos

Em visita ao Memorial de Estrela, Teresa Cristina Müller (72 anos), residente no Centro, lembrou que seu pai, o Dr. Lauro Reinaldo Müller criou o Brasão de Estrela em 1953 e tinha muito orgulho desse feito.

O Brasão é caracterizado com as seguintes disposições: No Brasão das Armas do Município de Estrela, tem o formato de um oval, escudo de princesa, com o seu eixo maior na perpendicular.

O escudo é dividido em quatro partes: O primeiro quartel apresenta um ramalhete de rosas vermelhas em campo azul. Rosa, porque sua floração mais intensa é em maio, mês da emancipação política. Vermelhas, representando a fé cristã. Campo azul significando o céu do Brasil.

No segundo quartel deparamos com uma casa colonial do fundador de Estrela, Antônio Vitor de Sampaio Menna Barreto, e o campo que a cerca é verde, lembrando as águas do rio Taquari.

No terceiro quartel, encontramos, no primeiro plano, um arado primitivo, descansando em terra lavrada. No fundo central uma espiga de milho, tendo a sua retaguarda um milharal e um feixe de trigo: é a Agricultura.

Na parte direita, tem no fundo um malho, uma bigorna, e uma roda dentada, representando a Indústria. O campo é de amarelo ouro, simbolizando as instituições do governo, legalmente instituídas.

No quarto, uma pira inflamada de chamas rubras, um livro descansando sobre uma estante e a constelação do Cruzeiro do Sul é a Educação. O campo de cor prateada representa o caráter nobre, altivo e pacífico, da nossa gente. Sobre o escudo, o timbro, composto de uma estrela de ouro, entre dois florões de prata.

Essa medida foi determinada, após resolução da Câmara Municipal: Pela Lei nº 243, assinada em 21 de agosto de 1953 pelo então prefeito Adão Henrique Fett.

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