A 16ª edição da Paixão de Cristo, em Imigrante, lotou as arquibancadas, as calçadas e até as casa vizinhas ao Convento Franciscano São Boaventura. Apenas na noite deste sábado, 9, foram mais de 5 mil pessoas, de acordo com a Brigada Militar.
Na sexta-feira, 8, já havia acontecido a primeira sessão da peça, que retratou, neste ano, a Via Sacra de uma forma peculiar. Desta vez, a história do calvário de Jesus de Nazaré é acompanhada da história daqueles que o ajudaram e o socorreram durante a Paixão.
O espetáculo, dirigido por Pablo Capalonga, aponta para acontecimentos recentes a partir de alegorias. A lepra é uma pandemia, e as palavras de Jesus são classificadas pelos mestres da lei como enganadoras, como falsas verdades, enquanto eles tentam convencer Pôncio Pilatos de que há pecado no nazareno.
Toda a história foi também entremeada com mensagens sobre empatia e a interpretação de músicas conhecidas, que ganharam nova interpretação em meio a Paixão de Cristo.