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MEIO AMBIENTE

Patram é acionada para investigar formação de espuma no Arroio Estrela

Incidente estaria relacionado ao incêndio ocorrido em uma empresa na região de Linha Santa Rita. Pavilhão afetado não possuía licença para armazenar produtos químicos

Ação de emergência com empresas de soluções ambientais retirou a espuma na manhã do domingo, 31. (Foto: divulgação)

A Patrulha Ambiental (Patram) foi acionada pelo Departamento de Meio Ambiente de Estrela para investigar a formação de espuma no Arroio Estrela, ocorrida no domingo de Páscoa, 31. Segundo o setor do município, o incidente pode estar relacionado ao incêndio que aconteceu na madrugada da última quinta-feira, 27, em uma empresa na região de Linha Santa Rita.

Durante a inspeção, os policiais verificaram que o pavilhão afetado pelo incêndio não possuía licença para armazenar os produtos químicos. Com isso, um termo circunstanciado foi elaborado e o relatório ambiental encaminhado à promotoria.

Ainda no domingo, o governo municipal emitiu nota para informar que os órgãos competentes monitoram possíveis danos ambientais. A empresa envolvida foi convidada a prestar esclarecimentos nesta segunda-feira, 1º. Durante o incidente, foi identificado a mortandade de peixes no arroio.
Inicialmente, a grande quantidade de espuma foi percebida por moradores da rua Coronel Brito, em Estrela. O morador Vilmar da Costa, 62, diz ter percebido os resíduos já na quinta-feira, 28, mas que a quantidade aumentou no final de semana. “Vim dar uma olhada, não sabemos o que aconteceu. Surgiu mais de quatro metros de altura de espuma”, comenta.

Resíduos foram removidos no final de semana

Em uma ação de emergência com empresas de soluções ambientais, o Departamento de Meio Ambiente retirou a espuma, na manhã do domingo. Também foram exigidas medidas de contenção e monitoramento, além do que já estava sendo realizado pela empresa. As ações incluem o monitoramento dos locais e a realização de análises de água dos recursos hídricos com intuito de quantificar o dano causado pelo sinistro.
Até o momento, não se sabe quais substâncias podem ter sido liberadas durante a ação de combate ao incêndio. Desde então, os técnicos estão monitorando e cobrando as medidas que se fizerem necessárias para a contenção e minimização dos danos causados.

Relembre o caso

Na madrugada do dia 26 de março, um incêndio consumiu de forma parcial o prédio de uma empresa, localizada às margens da ERS-129, no bairro Santa Rita, em Estrela. O Corpo de Bombeiros Militar foi acionado por volta das 4h.

O prédio de 375m² teve queima total. A estrutura da empresa ficava em um complexo de oito pavilhões. Foi necessário o combate defensivo para preservar os prédios ao lado. A ação foi feita de forma inicial pelas janelas da edificação. Posterior, a guarnição conseguiu acessar o interior.

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