O Conselho Pró-Segurança Pública (Consepro) solicita apoio do poder público para obras na sede da Polícia Civil em Teutônia. O prédio pertence ao município e foi cedido ao Estado em 2011. Desde então, nunca passou por uma reforma estrutural. O orçamento para os reparos necessários é estimado em cerca de R$ 30 mil.
O pedido chegou nesta semana à câmara de vereadores, por meio de indicação do vereador Hélio Brandão (PTB). O parlamentar lembra que, no ano anterior, o colega Vitor Krabbe (PDT), enquanto presidente do Legislativo, efetuou a devolução de recursos da câmara ao Executivo com sugestão de que os valores fossem encaminhados ao Consepro para a reforma.
Entre as necessidades de reparo, estão goteiras e infiltrações. Há preocupação quanto à sacada frontal do segundo andar, bastante deteriorada devido à exposição às chuvas. Também é necessária a troca do piso das calçadas do entorno e das escadas que dão acesso à delegacia. Por serem muito lisas, oferecem risco de queda aos pedestres.
O projeto também prevê a pintura externa de todo o prédio, lavagem do telhado e paredes externas, correção de fissuras nas paredes e impermeabilização da sacada. Ainda estão nos planos lavagem e pintura hidrofugante nas pedras de areia, reconstrução de uma boca de lobo, pintura dos corrimãos e colocação de capa de muro na sacada.
Sacada frontal é um dos pontos de maior preocupação (Foto: Alexandre Miorim)
Rotina prejudicada
O delegado José Romacy Reis destaca que as reformas são necessárias para evitar que a situação piore. Com vazamentos no telhado e infiltrações, a tendência é que a estrutura fique cada vez mais comprometida com o apodrecimento do cimento. “Se a gente deixar isso acontecer por muito tempo, vai acabar estragando mais.
Então, para conservar o prédio, a gente pede esta reforma”.
Na parte interna, também há necessidade de reparos em banheiros, tetos e paredes. Em dias de chuva, há dificuldades para o andamento do trabalho da Polícia Civil, pois há goteiras em diversas áreas da delegacia.
“A gente precisa colocar um balde para aparar a água, porque senão alaga tudo e as pessoas podem deslizar e cair, além de molhar os objetos”, descreve Reis.
A presidente do Consepro, Marta Sanders, explica que, como o imóvel pertence ao município, a entidade não pode interferir na estrutura sem autorização. Após constatar a necessidade em reuniões com o órgão policial, buscou-se o poder público para verificar a melhor maneira de viabilizar a obra. Nas últimas semanas, o conselho providenciou três orçamentos diferentes, com materiais e mão de obra, e aguarda recursos do município para efetuar a gestão da reforma.
