Jornal Nova Geração

BOM RETIRO DO SUL

Renovação de convênio garante serviço de Plantão 24 horas

Setor de urgência e emergência atende cerca de 1,5 mil pacientes por mês

(Foto: Karine Pinheiro)

O plantão médico 24 horas segue à disposição da comunidade no Hospital de Caridade Sant’Ana. A manutenção dos atendimentos de urgência e emergência foram assegurados pela renovação de convênio custeado integralmente pelo Executivo. A renovação é por mais seis meses, sem alteração de valores.

Então previsto para encerrar em 30 de junho, o vínculo foi renovado em 29 de junho. Na semana passada, a proposta de prorrogação foi aprovada por unanimidade pelos vereadores, que haviam manifestado algumas contrariedades aos serviços previstos no convênio. Os valores foram mantidos em R$ 579.600, divididos em seis parcelas de R$ 96.600. Desta forma, os serviços foram assegurados até 31 de dezembro de 2022.

A diretora administrativa do Hospital Sant’Ana, Simone Diedrich, disse ter tomado conhecimento da aprovação efetiva da renovação nesta semana. “O setor não parou de atender, pois sabemos do compromisso que os gestores públicos municipais têm em garantir o serviço à população”, confirma, ao sustentar a presença de um médico no setor. A destinação do profissional, com atribuições para atendimentos de urgência e emergência, é de responsabilidade da casa de saúde, a qual utiliza o sistema de escala.

Solicitações

Conforme Simone, a instituição sempre esteve aberta ao diálogo para ouvir as reivindicações da comunidade e seus representantes. Ela disse ter acatado o pedido de permanência integral do plantonista no hospital, “não excepcionalmente por sobreaviso”, como estava previsto no convênio anterior. “Na realidade, há muito tempo se adota a prática de, assim que o médico escalado eventualmente precisar se ausentar, acionar outro profissional para fazer a cobertura”.

Entretanto, uma das solicitações não foi acatada. Segundo a diretora, ao invés do termo “preferencial”, foi sugerido a presença “obrigatória” do plantonista no ambulatório. “Não aceitamos (o termo “obrigatório”), pois devido a demanda do hospital, nem sempre se faz possível a presença integral no ambulatório”, diz, ao justificar que, por vezes, acontecem emergências no setor de internação, por exemplo, e o médico plantonista precisa prestar os primeiros socorros.

Outro ponto que ainda está sob diálogo é o fato do serviço de Plantão 24 horas ser focado para casos de emergência e urgência. “Hoje, infelizmente, não temos condições de assumir tudo, como também consultas não urgentes. Entendemos que a população sinta a necessidade de um serviço de pronto atendimento, mas não podemos assumir isso em um convênio de emergência”, explica Simone.

Atendimentos

“Quando priorizamos a urgência e emergência não significa atendermos apenas estes casos”, complementa Simone. A diretora administrativa do Hospital Sant’Ana garante, inclusive, que a maior demanda do Plantão 24 horas não são de casos urgentes. “Não tenho como precisar em números, mas a maioria dos atendimentos são casos clínicos classificados em verde e azul”, argumenta. Urgência e emergência se enquadram nas cores amarelo e vermelho, respectivamente.

Segundo Simone, antes da pandemia, o serviço tinha média de 1,5 mil atendimentos por mês. “Nos últimos meses, já chegamos a atender 1,8 mil consultas, o que pode explicar demanda acumulada nos postos e no setor”.

Compartilhar conteúdo

PUBLICIDADE

Sugestão de pauta

Tem alguma informação que pode virar notícia no Jornal Nova Geração? Envie pra gente.

Leia mais: