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ENTREVISTA | A HORA BOM DIA

Rhodoss apresenta plano de prevenção contra cheias

Entre as ações destacadas por gestores da empresa de implementos rodoviários, a doação de réguas físicas na escadaria, pintura dos postes na rua Arnaldo Diehl e a criação de um mural

(Foto: Rodrigo Gallas)

Em entrevista ao programa A Hora Bom dia, o diretor da Rhodoss, Nilto Scapin, e o gestor administrativo e financeiro, Guilherme Cé, apresentam plano de prevenção contra cheias desenvolvido pela empresa.

Localizada às margens do Rio Taquari, em Estrela, nas antigas instalações do complexo da Polar e vizinha à escadaria, a empresa construiu um projeto sustentável para manter uma relação de harmonia e valorização com o rio, de forma a preservar memórias e a história da região.

Entre as ações destacadas, a doação de réguas físicas na escadaria, pintura dos postes na rua Arnaldo Diehl e a criação de um mural. Estas ações visam manter um registro histórico de cheias.

De acordo com Scapin, na enchente de 4 e 5 de setembro, a Rhodoss teve um prejuízo que gira em torno de R$ 1 milhão. Já na segunda, de 20 de novembro, esses números baixaram para R$ 250 mil. “Apesar da água ter invadido mais, porém, com o plano de prevenção e contingência em prática, foi possível reduzir esses prejuízos”, descreve Scapin.

O gestor administrativo e financeiro explica ações do projeto que devem beneficiar a comunidade em geral como, por exemplo, doações de réguas físicas na escadaria. A empresa pretende entregar à comunidade para ter acesso permanente, mesmo quando o nível do rio estiver acima de 30 metros. “Iniciativa como essa queremos replicar na parte alta”, esclarece Cé.

Outra iniciativa é a pintura dos postes na Rua Arnaldo J. Diehl, com base em cotas específicas entre o Parque Princesa do Vale e a escadaria. Além da criação de um mural e régua ilustrativa com o propósito de promover a cultura e preservar a história. “Esse mural contará informações sobre as cheias do Rio Taquari e narrativa da região ao longo do tempo. Esperamos avançar no projeto nos próximos anos. Sair da teoria e partir para a prática”.

Scapin projeta uma união mais firme entre os poderes público, iniciativa privada e academia. “Precisamos repensar as cotas em todos os municípios. Não podemos pensar em moradias abaixo da cota 31. É preciso valorizar a vida, tentar migrar as pessoas muito próximas das cotas 28 e transferir para cotas mais altas. Um plano de médio a longo prazo, mas precisa estar na agenda dos próximos candidatos. Não vamos resolver na totalidade, mas aos poucos conseguimos podemos melhorar muito”, ressalta.

Ouça a entrevista na íntegra

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