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ENTREVISTA | FRENTE E VERSO

“Tirar o cascalho do Taquari pode ser uma solução”, sugere Júlio Salecker

Obras de desassoreamento, dragagem e melhoria nas drenagens fazem parte, desde 2012, do plano da Bacia Taquari-Antas. Mestre em recursos hídricos é painelista do seminário "Pensar o Vale pós-enchente"

Júlio Salecke, mestre em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos, vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas e painelista do Seminário "Pensar o Vale pós-enchente" (Foto: Rodrigo Gallas)

O mestre em gestão e regulação de recursos hídricos, vice-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas e painelista do Seminário “Pensar o Vale pós-enchente”, Júlio Salecke, detalha possíveis soluções às enchentes ao programa Frente e Verso desta segunda-feira, 13.

Ele ressalta que o Plano de Bacia Taquari-Antas, foi entregue em 2012 ao órgão responsável, a Sema. Porém, até hoje, aguardam respostas. “Consta na listagem de ações de 2012, o desassoreamento, dragagem e melhoria nas drenagens. Quem acaba levando entulhos, terra e cascalhos ao rio é o sistema de drenagem, os bueiros, estradas rurais. Precisamos dragar todos os cursos da água na parte baixa. Temos que dragar, limpar os rios dentro de um certo limite para deixar o canal aberto”, relata.

Ele cita como exemplo os cascalhos do arroio Tamanduá. Após retirada, os problemas na comunidade cessaram. “Tirar o cascalho do Taquari pode ser uma solução.”

É preciso ter um controle da água, destaca Salecker. “As barragens que estamos defendendo são as barragens de cabeceira, que tem a função de segurar a água que chega nela e tirar aquele grande volume de água da cota de enchente. Mas, também, usar esse grande volume de água no período de seca”.

Seminário “Pensar o Vale pós-enchente”

O Seminário ocorre nesta terça-feira, 14, no prédio 7, da Univates, a partir das 8h. “Estamos muito esperançosos como comitê de bacia Taquari-Antas. Teremos belas discussões, precisamos parar de rediscutir o que já está resolvido e fazer o que ainda não está resolvido. Precisamos ter qualificação técnica para resolver e não é opinião. Nossa engenharia é super evoluída, temos que escutar a engenharia e escutar exemplos como representantes de Blumenau.”

Assista a entrevista na íntegra

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