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VALE DO TAQUARI

Última reunião do ano define presidência do G-7 para 2024

Prefeito de Colinas, Sandro Herrmann vai liderar o grupo no ano que vem. Gestor entra no fim do segundo mandato e não poderá concorrer a reeleição, critério utilizado na decisão

Reunião que fechou o ano contou com confraternização entre os prefeitos. Crédito: Jhon Willian Tedeschi

O grupo de prefeitos do G-7, que reúne os municípios da microrregião de Teutônia, promoveu o último encontro em 2023 na noite da quarta-feira, 13, em Imigrante. Entre as pautas, a eleição da diretoria para o ano que vem, a repercussão da busca de recursos para a construção da UTI no Hospital Ouro Branco, e as perspectivas para adequação das cidades ao Marco Legal do Saneamento.

Dos prefeitos do grupo, apenas Sandro Herrmann não poderá concorrer à reeleição no ano que vem, então foi o único candidato à presidência do G-7. A atual presidente Vânia Brackmann, prefeita de Poço das Antas, fica como secretária, ainda sem definição pelo tesoureiro, que deve ser confirmado nos próximos dias.

“Foi um ano com muitos desafios, nós tivemos várias situações atípicas. Essa gestão atual dos prefeitos não tem sido fácil, com pandemia, estiagem, enchentes, dificuldades econômicas com a Languiru”, avalia Vânia. Ela destaca ainda o fato dos gestores terem conseguido fechar as contas deste ano.

Herrmann valoriza a busca por melhorias as cidades pelo trabalho do grupo e indica manter a mesma linha para 2024. “Conseguimos encontrar soluções positivas para muitas demandas e que proporcionaram crescimento aos nossos municípios.” O prefeito de Colinas acumulará a presidência do G-7 com a vice-presidência da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat).
Marco do saneamento

O assunto do saneamento básico foi abordado pelo prefeito de Fazenda Vilanova, Amarildo da Silva, que participou de uma reunião com a Aegea, empresa controladora da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). Ele apontou que a concessionária teria interesse apenas em locais onde estão consolidados e que tenham a partir de 30 mil unidades consumidoras.

Em 2033 termina o prazo para as ações dos governos. “Acho que uma grande maioria não vai conseguir”, diz Silva. Uma das propostas mencionadas foi a adesão por meio do Consisa, para que os municípios menores que não tenham serviços da Corsan e não possuam unidades de consumo que atraiam a empresa sejam contemplados.

Viagem a Brasília

Uma comitiva com representantes do G-7 esteve em Brasília na semana passada em busca de recursos para a construção de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Ouro Branco, de Teutônia. Vânia confirma que a autorização para a obra já foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), e que a maior necessidade é viabilizar a estrutura. “É apenas questão de resolver os recursos que precisamos”, conclui. A construção com equipamentos está estimada em R$ 8 milhões.

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