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BOM RETIRO DO SUL

Vereadores reclamam de atendimento médico no hospital Sant’Ana

Queixas são direcionadas a atuação de dois médicos. Direção da casa de saúde aguarda reunião para esclarecer os episódios

Vereadores trouxeram casos de moradores insatisfeitos com o atendimento dos médicos (Foto: Arquivo NG)

Reclamações sobre o atendimento de dois médicos do Hospital de Caridade Sant’Ana centralizou os debates entre os vereadores durante a sessão da terça-feira, 25. As situações foram detalhadas pelo parlamentar Jairo Martins Garcias (PL) durante o uso da tribuna.

Segundo o vereador, a Brigada Militar (BM) precisou apaziguar umas das situações, em que um dos médicos supostamente não autorizou o acompanhante de um idoso na sala de atendimento. “Às vezes as pessoas têm medo de se identificar, então elas nos procuram. Em outra situação, o médico se recusou a investigar a causa dos sintomas”, declara.

Na oportunidade, João Batista Ferreira (PSB) relembrou que a comunidade já passou por outros problemas semelhantes. No geral, argumenta que o atendimento no hospital costuma ser de boa qualidade. Segundo ele, se trata da conduta de dois conduta de ambos os médicos deva ser revista.

A diretora administrativa do hospital, Simone Diedrich, disse ter tomado conhecimento da situação durante a sessão, após um dos vereadores ter solicitado uma reunião acerca do assunto. “Estamos aguardando para saber exatamente o que está acontecendo. Temos uma média de 1,3 mil atendimentos por mês. Vamos esclarecer para saber como podemos melhorar”, afirma.

Monitoramento escolar

Ainda em análise pelos vereadores, um projeto que altera atribuições de alguns cargos gera questionamentos entre funcionários da educação. A função específica é de “monitor da educação”. Segundo apontado pelos parlamentares, caso aprovado, funcionários sem formação específica na área poderá atuar no ambiente escolar.

De acordo com a matéria, o profissional deverá ter no mínimo 18 anos e ensino médio completo. Para Batista, é “inconcebível” que pessoas sem formação na área atuem nas salas de aula. “Tem gente com curso em andamento e aguardando ser chamada. Não podemos baixar a régua na educação das crianças”. O projeto destaca a falta de profissionais que preencham os requisitos.

O presidente da Casa, Clóvis Pereira dos Santos (PDT), segure que o artigo em questão seja suprimido para aprovar os cargos como tesoureiro, auxiliar administrativo e contador.

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